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Seja para fugir do descrédito, da pobreza, da indiferença, do abandono ou da humilhação, o ser humano agarra-se a esperança, e, viver com esperança, passa a ser um mecanismo de resiliente sobrevivência.
Temos aprendido com a vida que cada um nasce com sua parcela de desafio, para uns, o desafio é enfrentar uma enfermidade em seu próprio corpo ou libertar-se da pobreza e privações, para outros, limitações físicas, morais, mentais, relacionais, sociais, emocionais e etc.
O ser humano aparenta estar programado para avançar, historicamente falando, sempre buscando crescer, mesmo se não houver nenhum estímulo externo, ainda assim, o ser humano continuará avançando, evoluindo no decorrer dos séculos, aperfeiçoando a si mesmo e a realidade a sua volta conforme suas necessidades e objetivos.
E é visível esse avanço no decorrer de eras, desde o aparecimento dos primeiros humanos pré-históricos no Paleolítico, manuseando a natureza e se adaptando ao ambiente selvagem, fabricando ferramentas e utensílios para garantir sua proteção e sobrevivência.
Primeiramente com a fabricação de instrumentos simples, utilizando pedra lascada, se defendendo do clima, da escassez de alimentos, de outros grupos humanoides e de animais grotescos e selvagens.
Depois avançando a fase da pedra polida, sofisticando a cada dia seus hábitos e utensílios, para enfim, após a dominação do fogo, forjar os metais, adentrando em um espiral de experimentos e invenções, até a plena formulação da realidade tal como a conhecemos.
Mas o magnífico é perceber que esse avanço é constante e diário, que esse evoluir, é uma ferramenta disponível a todos quanto a queiram e a percebam.
Desde o indivíduo mais simples ao mais sofisticado, em escalas medianas ou extraordinárias, sempre, sempre é possível avançar.
Encontramos pessoas diariamente nas ruas, todas vagando, sem brilho, rumo ou esperança. Carregando em seus ombros uma infinidade de questionamentos, são peritos na expressão “POR QUE?”, respondem sempre de forma reativa e melancólica as oportunidades, receando e aguardando o próximo tombo.
E mergulhadas em traumas passados, crises existenciais e de identidade, percebem o tempo se esvaindo, as oportunidades se retirando e o saldo de tudo isto são as incontáveis e eternas lamentações.
Estas lamentações são abundantemente regadas pelo elemento mais nocivo ao crescimento humano, as DESCULPAS.
Você ultimamente, tem respondido aos desafios da vida com desculpas ou com resultados?
Se tratando de desculpas, o universo aparenta não tolerar esse “estilo de vida”, tanto no campo profissional quanto pessoal. O mundo não aceita desculpas, apenas resultados!
É mais evidente no mundo corporativo que a inabilidade de apresentar resultados satisfatórios resulta em uma demissão ou rebaixamento de cargo, mas convivemos diariamente com essa realidade também na esfera interpessoal.
Seja o marido que constantemente se atrasa para os compromissos de marido e chefe de família, ou a esposa que negligencia atribuições conjuntamente delimitadas a si na relação, ou o filho que safa-se das responsabilidades.
A grande verdade, é que chega um momento em que não toleramos mais as desculpas, seja de um chefe, de um subordinado, do marido, da esposa, de um filho ou de um amigo que nunca comparece.
Chega o tempo em que nos cansamos de ouvir desculpas dos outros e/ou de nós mesmos, e quando, este tempo chega a única coisa que queremos ver é o elemento que rege incondicionalmente o nosso mundo: OS RESULTADOS.
Quando chegamos a este ponto, existem apenas dois caminhos a percorrer: Fazer acontecer ou viver uma vida regada de lamentações.
Às vezes, antes de erigir, é preciso destruir os hábitos e comportamentos limitantes que corroboram para o fracasso.
Nesta escalada de autoconstrução, a persistência se apresenta como ingrediente fundamental para se atingir algum patamar de satisfação, Henry Ford disse certa vez que “Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!”, ressaltando que caso você persista, logrará inevitavelmente algum êxito.
O exemplo disso foi a lendária invenção da lâmpada por Thomas Edison, que fez mais de 900 experimentos, até que conseguisse fazer a lâmpada elétrica funcionar, e a respeito disso ele disse “Muitos dos fracassos desta vida estão concentrados nas pessoas que desistiram por não saberem que estavam muito perto da linha de chegada”, portanto, é preciso ter clareza de que qualquer que seja a seu projeto de vida, ele estará sujeito as intempéries comuns as grandes construções.
Inevitavelmente você será visitado pela adversidade, precisará se recriar a cada tempestade, mas também, estas intempéries irão lhe permitir descobrir novas habilidades, apurar competências e força-lo a expandir seu potencial. Não será fácil.
Caso você, caro leitor, esteja em uma fase de autoconstrução, ou autorreconstrução, permita-se ir em um ritmo saudável, tijolo por tijolo, focando em cada etapa de seu desenvolvimento, ajustando e aprumando cada deficiência e inabilidade.
Com planejamento e foco em seus objetivos e aspirações, inicie sua jornada acompanhado do autoconhecimento, percebendo tudo o que lhe é sagrado, pois no olho do furação, precisará de motivos nobres para prosseguir.
Quando este dia chegar, NÃO DESISTA!
Tenha clareza que estão fadados ao sucesso, todos aqueles que não se acovardam frente as adversidades.
Libere-se então para ir além, sonhe, planeje, execute, ajuste seu planejamento, execute novamente e insista quantas vezes forem necessárias para cumprir a sua missão.
Caso sua vontade de vencer for maior e superar as condições adversas, perceberá que este amontoado de tijolos se transformará em um patamar pelo qual poderá desfrutar de forma privilegiada a maravilhosa experiência de viver e alçar voos cada vez mais sublimes.
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Antonio Santos é Psicanalista Clínico, Mestrando em Psicologia Clínica e da Saúde, Autor do livro “Como ultrapassar seus limites e crescer em meio ás dores, medos e desafios” e Professor,e Palestrante. Seu consultório está estabelecido na Cidade de São Paulo em Santo Amaro, para maiores informações: (11) 2691 4945 - WhatsApp (11) 9 6703 6442.